Segundo o Relatório de Ameaças à Segurança na Internet de 2016, publicado pela Symantec, o número de ataques virtuais a funcionários aumentou 55%, e cerca de 500 milhões de dados de usuários foram perdidos ou roubados. De fato, com o surgimento de novas tecnologias, surgem também novas brechas e vulnerabilidades que comprometem a segurança na web.
Pensando nisso, preparamos este artigo para ajudar você a ficar por dentro das novas tendências de segurança no ambiente virtual diante das mais recentes ameaças à integridade das informações da sua empresa. Acompanhe!
1. Segurança em tempo real
Uma vez autenticado para acessar o sistema, o usuário deixa aberta uma porta que pode ser utilizada por pessoas mal-intencionadas. Como certificar-se de que a pessoa que está agora gerenciando o sistema e acessando as informações privadas é a mesma que fez o login há poucos minutos? Uma das grandes tendências para manter esse monitoramento em tempo real são as soluções de UBA — User Behavior Analytics, ou Análise de comportamento de usuário.
UBA são modelos de software que coletam e analisam em tempo real os dados das atividades dos usuários, como o uso de aplicações, big data e arquivos acessados. Eles identificam os padrões de comportamento e percebem ações maliciosas, como as de um hacker.
O software não impede as invasões dos hackers, mas minimizam significativamente os danos que poderiam causar.
2. IoT (Internet of Things)
IoT — Internet of Things, ou Internet das Coisas — é uma das grandes revoluções tecnológicas. Dispositivos eletrônicos comuns do dia a dia, como cafeteiras, geladeiras, lâmpadas e câmeras, são conectados à rede e podem ser controlados a distância por meio de um computador ou um smartphone, por exemplo.
Essa tecnologia poderia colocar em risco a segurança na web uma vez que cada dispositivo ligado à rede torna-se uma via de acesso ao sistema. Essa vulnerabilidade acentua-se porque grande parte desses dispositivos não contam com soluções de segurança capazes de bloquear a ação de criminosos.
É importante que os gestores atualizem suas regras de segurança para incluir tais dispositivos e definam políticas eficazes de controle e gerenciamento.
3. Tráfego criptografado SSL
A criptografia no padrão SSL (Secure Sockets Layer) é usada por boa parte das empresas. No entanto, ao usá-la, a organização perde a visibilidade dessas informações — e é exatamente disso que os cibercriminosos tentam tirar proveito, usando esse mesmo tráfego criptografado para camuflar seus ataques.
Para vedar essa brecha, a Blue Coat recomenda o gerenciamento constante do tráfego criptografado, desde a avaliação do risco dos dados corporativos até o uso de ferramentas de segurança para fortalecer a rede.
4. Armazenamento em nuvem
O armazenamento em nuvem não é uma novidade. No entanto, tem sido cada vez mais usado pelas empresas de forma estratégica aos negócios. Desse modo, as organizações passam a guardar na nuvem um arsenal de informações valiosas que chamam a atenção de muitos criminosos virtuais.
Sendo assim, é de se esperar que o acesso aos serviços em nuvem esteja se tornando um alvo comum dos ataques de hackers em todo o mundo.
5. BYOD
BYOD (Bring Your Own Device) é uma prática em que os funcionários levam seus próprios aparelhos para a empresa e acessam os dados corporativos a fim de cumprirem suas tarefas. Embora isso possa trazer diversas vantagens à organização, essa tendência abre um novo vetor propício a ataques virtuais.
Os dispositivos dos funcionários talvez não contem com ferramentas avançadas de proteção e podem servir de via fácil para invasões no sistema da empresa.
Por isso, é importante que empresas que permitam essa prática redefinam sua gestão de riscos e de segurança para garantir que o BYOD não tenha um efeito negativo à sua produtividade e à integridade dos dados.
As ferramentas tecnológicas continuarão avançando para garantir mais produtividade, conforto e proteção. Por outro lado, os criminosos continuarão tentando acompanhar esse progresso para se aproveitar de brechas nos sistemas de segurança. É essencial, portanto, que as empresas mantenham-se sempre atualizadas para garantir a integridade dos seus processos corporativos.
Você conhece outras tendências de segurança na web? Então, não deixe de compartilhar nos comentários!